SÃO BENTO - SAINT BENOÎT
OS MILAGRES DE SÃO BENTO
Bibliografia: "A vida maravilhosa e a Medalha de São Bento" São Gregório Magno.
Edição condensada por Armando Alexandre dos Santos.
Entre as 38 historias milagrosas conhecidas
na vida de São Bento
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O crivo quebrado
Enquanto que chegam à uma lugar que chama-se Effide e que vários personagens extremamente honrosos retinham-o caridosamente, residiram na igreja São Pedro. Dita a ama que tem pedido às suas vizinhas um crivo para purifier o grão, deixou-o imprudentemente sobre a mesa : veio cair, quebrou-se, e aí está em dois pedaços!
Ao seu regresso, logo que ver neste estado, a ama pôs-se a chorar à fogueiras lágrimas vendo que o crivo a que tivesse emprestado agora era quebrado.
É enquanto que Bento, que era uma criança religiosa e sacrificado, vendo a sua ama em lágrimas, foi comovido de compaixão: levar os pedaços do crivo e pôs-se a solicitar chorando. A sua oração terminada, aumentou-se e descobriu aos seus lados o crivo em bom estado ao ponto que se não se podia ver nenhum vestígio do acidente.
Então imediatamente, consolou a sua ama com ternura e entregou-lhe em bom estado o crivo que estava em pedaços. A coisa foi conhecida de todos no país e suscitou uma tal admiração que as pessoas do canto penduraram o objecto à entrada da igreja para que todos, presentes e vir, aprendem qual grau de perfeição encontrava-se jovem Bento, tivesse recebido mal a graça de conversão.
Durante muitos anos, o objecto residiu lá, sob os olhos de todos, suspendido à entrada da igreja.
A fonte saltada da rocha
Entre os mosteiros que tivesse construído, ele lá três tinham situado em altura sobre balanços da montanha e era um operação muito laboriosa para os irmãos que de descer sempre ao lago para pôr-se em dever de extrair a água, tanto mais que o flanco abrupto da montanha constituia um grave perigo para os que desciam-o, não sem temor. Então um grupo de irmãos escolhido estes três em mosteiros veio encontrar o empregado de Deus Bento e dizem-he: “é laborioso para nos de descer cada dia procurar a água até ao lago, é por isso que é necessário alterar os mosteiros de lugar.” Bento recebeu-o com ternura e retornou-o devidamente consolados. A mesma noite, em companhia corajosa pequena criança chamada Placide, escala a cimeira desta montanha; houve bastante longamente e quando terminou, dispôs três pedras à esta lugar para servir de sinal, seguidamente competiu ao seu mosteiro ao conhecimento todos os que residiam lá.
Um outro dia, empurrado pela mesma necessidade, os irmãos tinham retornado para ele, diz-lhes: “Vai-se e escavam ligeiramente sobre este rocha onde encontrará três pedras sobrepostas: Deus qualquer- potente tem o poder de produzir a água mesma à cimeira desta montanha: que daigne assim poupar-vos o cansaço de tal percurso?” Tornaram-se sobre a cimeira da montanha da qual Bento tivesse-lhes falado e encontrou-o suintant já de água. Como havia uma escavação, preenche-se imediatamente, e saiu em quantidade suficiente para vazar em abundância até aos nossos dias e para descer da cimeira desta montanha até a partes inferiores.
São Bento socorre um homem endividado
Certa ocasião, um homem fiel, premido pela necessidade de pagar uma dívida, convenceu-se de que somente conseguiria achar remédio para sua situação se apelasse ao São Bento e lhe expusesse a necessidade que o afligia. Foi, pois, ao mosteiro, encontrou o servo de Deus e lhe expôs as importunas cobranças que sofria, por parte de seu credor, por doze soldos que lhe devia. O venerável Pai lhe respondeu que não tinha os doze soldos, mas consolou-o em sua pobreza com estas palavras: "Vai e dentro de dois dias retorna aqui, porque hoje me falta o que quereria dar-te". Durante esses dois dias esteve ocupado na oração, como era seu costume. Quando no terceiro dia voltava o homem aflito com a dívida, encontraram-se inesperadamente 13 soldos sobre a arca de trigo do mosteiro. O homem de Deus entregou-os ao necessitado, dizendo-lhe que pagasse os doze soldos e ficasse com um para outras despesas que tivesse.
Cura de envenenamento
Um homem sentia mortal inveja de seu inimigo, e chegou a tal ponto seu ódio que colocou veneno na bebida dele sem que ele percebesse. O veneno não foi suficiente para tirar-lhe a vida, mas mudou a cor de sua pele, de modo que apareceram nela manchas semelhantes às da lepra. Levaram-no ao homem de Deus e na mesma hora recuperou a saúde, pois ao contato com ele imediatamente desapareceram as manchas.
São Bento expulsa espírito maligno
Um dia, o demônio aproximou-se de um monge ancião que tirava água, e apossou-se, derrubando-o por terra e atormentando-o furiosamente. Ao retornar da oração São Bento, viu o que estava sendo torturado com tanta crueldade, e aplicou-lhe uma única bofetada, saindo imediatamente dele o espírito maligno e nunca mais ousando voltar a ele.
São Bento devolve a vida a um menino morto
Certa ocasião, São Bento havia saído com os irmãos para trabalhar no campo, quando chegou ao mosteiro um camponês levando nos braços o corpo de seu filho morto, chorando amargamente e perguntando pelo venerável Bento. Quando lhe responderam que estava no campo com os monges, deixou junto à porta do mosteiro o corpo do falecido filho e, grandemente perturbado pela dor, saiu a correr em busca do venerável Pai. Naquele preciso momento, porém, já estava regressando o homem de Deus com os irmãos. Nem bem o avistou, o infeliz começou a gritar: "Devolve-me meu filho, devolve-me meu filho!"
Ao ouvir tais palavras, deteve-se o homem de Deus e lhe perguntou: "Por acaso eu roubei teu filho?" Ao que respondeu: "Ele morreu, ressuscita-o". Ouvindo isso, o servo de Deus entristeceu-se muito, dizendo: "Coisas dessas não cabem a nós, antes são próprias de santos Apóstolos. Por que quereis impor-nos cargas que não somos capazes de suportar?"
Mas o infeliz, esmagado pela dor, persistia em seu pedido, jurando que não iria embora enquanto ele não lhe ressuscitasse o filho. Então o servo de Deus perguntou: "Onde está ele?" Ao que o pai respondeu: "Junto à porta do mosteiro". Chegou o homem de Deus com os irmãos, pôs os joelhos em terra e inclinou-se sobre o corpinho do menino; levantando-se em seguida, ergueu as mãos ao céu e disse: "Senhor, não lhes os meus pecados, mas a fé deste homem que pede que se lhe ressuscite o filho, e faz voltar a este corpinho a alma que dele quiseste levar".
Mal havia acabado de proferir tais palavras quando, voltando a alma ao corpo do menino, este estremeceu de tal modo que todos os presentes puderam apreciar com seus próprios olhos como se havia agitado com aquela sacudida maravilhosa. Bento, então, tomou a mão do menino e o devolveu vivo e incólume ao pai.
Espantoso poder de cicatrização da Medalha de São Bento
No ano de 1665, um homem tinha no braço uma chaga grande e infeccionada, que não cedia a remédio algum.
Ocorreu então a lembrança de se colocar a medalha de São Bento sobre o braço enfermo, juntamente com o habitual curativo. No dia segunte, verificou-se que a chaga estava com bom aspecto, e ao cabo de alguns dias cicatrizou inteiramente.
Medalha de São Bento devolve saúde a doente
Ainda pela mesma época, chegou outro doente a um estado tão desesperado, que os socorros da medicina eram impotentes para aliviá-lo. Nessa aflição, manifestou desejo de beber um pouco de água em que estivera mergulhada a medalha, e em breve recobrou perfeita saúde.
Incêndio é espantosamente detido
Em 1665, uma aldeia da Lorena era assolada por frequentes incêndios; a cada dia alguma nova casa era destruída
pelas chamas, e ninguém podia determinar a causa dos sinistros. Já doze casas tinham sido sucessivamente queimadas, quando, desesperados, os habitantes do local foram pedir socorro a uma abadia próxima. Deram-lhes ali algumas medalhas de São Bento, aconselhando-lhes que as suspendessem nas paredes das casas que até então haviam sido poupadas. Os habitantes da aldeia seguiram o conselho, e desde então cessaram os incêndios.
Cura de febre quase instantaneamente
Em meados de 1843, uma jovem, atacada por uma febre tifóide, estava obrigada, havia já uns dez dias, a permanecer sentada numa poltrona, sendo insuportável para ela a posição horizontal do leito. Às nove horas da noite, um amigo da família, indo visitá-la, fala-lhe nas medalhas de São Bento, e lhe deixa uma. Nem cinco minutos se haviam passado, e já a enferma se estendia no leito, e no dia seguinte, depois de uma noite de profundo sono, sentiu-se libertada da febre terrível que até então resistira a todos os recursos médicos.
Medalha de São Bento acaba com alcoolismo em um lar
Em 1859, uma infeliz mulher foi comunicar seus dissabores a uma pessoa que conhecia as virtudes da medalha de São Bento. O marido dessa mulher, trabalhador aliás honesto, tinha contudo o péssimo costume de beber. Tudo quanto ganhavam ambos mal chegava ao fim da semana, e reinava, naquele lar, extrema miséria. A pessoa de que acabamos de falar deu à mulher uma medalha de São Bento e lhe aconselhou que tocasse com a mesma a garrafa de vinho que punha à mesa ao lado do marido, e que ela bebesse água pura. O marido, apenas acabou de beber, exclamou: "Que vinho horroroso! Prefiro beber água! Mas deixa estar que mais tarde descontarei isso". De fato, levantou-se da mesa, pediu dinheiro, e foi logo para a taverna vizinha, de onde costumava voltar altas horas, sempre embriagado. Mas quinze minutos depois entra em casa e diz à mulher: "Parece uma conjuração contra mim; o vinho da taverna está ainda pior que o nosso". Passou calmo a noite. No dia seguinte, e daí em diante, a água ficou sendo a bebida habitual dele. A mulher, que era boa cristã, em breve conseguiu que ele passasse a cumprir seus deveres religiosos.
Casa é preservada graças a Medalha de São Bento
A medalha de São Bento fora dada a uma pobre mulher que acaba de perder o marido e desde então, por necessidade, morava só, numa casinha isolada, a alguma distância de Rennes. A pobre viúva tinha muito medo de morar sozinha naquela casa, e foi por isso que uma pessoa piedosa da Rennes lhe oferecera a medalha, como penhor de proteção. Em 1862, um bandido que fora solto por já ter cumprido sua sentença, andava percorrendo a região; teve ele a ideia de pôr fogo na casinha, com o objetivo de atrair para ela os camponeses vizinhos; ele teria, assim, uma boa ocasião para roubar as casas deles, que ficariam sem vigilância. A viúva, que se achava no momento em casa de um vizinho, sente de repente uma inquietação extraordinária, e diz que precisa retornar imediatamente à sua casa.
Lá chega depressa, e vê sair de seu pequeno estábulo uma nuvem de fumaça. Avista, ao mesmo tempo, um homem que parecia ir fugindo pelos campos. Sem raciocinar no que fazia, saiu correndo atrás do homem, e reconhece nele um vagabundo que pouco antes lhe tinha pedido de beber. Ao persegui-lo, solta gritos que despertam a atenção do sitiante vizinho. Este sai com seus empregados e, por sua vez, reconhece no homem que fugia um malfeitor que pouco tempo antes o atacara de noite. Não foi difícil prender o miserável e entregá-lo à justiça. Condenado a mais catorze anos de prisão com trabalhos forçados, confessou diante da autoridade os esforços que fizera para incendiar a casinha, e declarou que, não tendo podido consegui-lo, atirara um feixe inflamado no estábulo e em seguida fugira. Essa tentativa de incêndio não produziu resultado, nem no estábulo, nem no resto da casa.
HISTORIAS MILAGROSAS DE SÃO BENTO
I - O crivo quebrado
II - Tentation
III - O jarro de vidro quebrado por um sinal de Cruzes
IV - Da conversão monge instável
V - A fonte saltada da rocha
VI - O instrumento perdido e reencontrado
VII - Seus discípulos Maur anda sobre as águas
VIII - Os obstáculos de Florentius
IX - A pedra levantada à oração do São
X - A cozinha em fogo
XI - Monge criança cai de um muro e aumenta-se, imediatamente ileso
XII - Monges que tivessem comido fora do mosteiro
XIII - Piedosos laico deixa-se ir comer a caminho
XIV - A fraude de Totila desmascarada
XV - Totila (continuação): Profecias feitas à Totila assim que ao bispo de Canuse
XVI - Bento e o clero atormentar pelo demónio
XVII - Bento prediz a ruína do seu mosteiro
XVIII - A dissimulação da jarro de vinho
XIX - O presente dissimular
XX - Bento lê pensamentos de orgulho no coração do religioso
XXI - Sacos de farinha encontrados na frente do mosteiro
XXII - Instruções dadas pensa para a construção do mosteiro de Terracine
XXIII - Os dois religiosos excomungar
XXIV - Jovem monge rejeitado fora de terra
XXV - Monge que queria sempre sair do mosteiro
XXVI - O empregado curado da lepra
XXVII - Milagre das peças de ouro em prol de um devedor e cura de um homem envenenado
XXVIII - A garrafa de óleo lançada sobre as rochas
XXIX - O tonel preenche-se de óleo
XXX - O demónio caçado por um fole
XXXI - O camponês liberado Goth Zalla
XXXII - A criança reanimada as
XXXIII - O céu vem ao socorro de Santa Escolástica para impedir Bento interromper uma entrevista
XXXIV - Subidas ao céu de Santa Escolástica
XXXV - Visão do mundo só um em raio de luz
XXXVI - A Regra das Monges
XXXVII - A sua partida deste mundo e os sinais que acompanham-o
XXXVIII - Uma pobre mulher curada na caverna de São Bento
(Para em saber mais, ver o sítio: http://www.st-benoit-du-lac.com/)
LES MIRACLES DE SAINT BENOÎT
Bibliographie : “La vie merveilleuse et la Médaille de Saint Benoît” Saint Gregório le Grand.
Édition condensée par Armando Alexandre dos santos.
Quelques histoires miraculeuses parmi les 38 connues
dans la vie de Saint Benoît
VOIR LA LISTE EN BAS DE CETTE PAGE
Le crible à grain brisé
Alors qu'ils arrivaient à un endroit qu’on appelle Effide et que plusieurs personnages fort honorables les retenaient charitablement, ils séjournèrent dans l’église Saint Pierre. Sa nourrice ayant demandé à des voisines un crible pour purifier le grain, elle le laissa imprudemment sur la table : il vint à tomber, se brisa, et le voilà en deux morceaux ! A son retour, dès qu’elle le vit dans cet état, la nourrice se mit à pleurer à chaudes larmes en voyant que le crible qu’elle avait emprunté était maintenant brisé.
C’est alors que Benoît, qui était un enfant religieux et dévoué, voyant sa nourrice en larmes, fut ému de compassion : il emporta les morceaux du crible et se mit à prier en pleurant. Sa prière achevée, il se releva et découvrit à ses côtés le vase en bon état au point qu’on ne pouvait y voir aucune trace de l’accident. Alors aussitôt, il consola sa nourrice avec tendresse et lui remit en bon état le crible qu’il avait emporté en morceaux.
La chose fut connue de tout le monde dans le pays et elle suscita une telle admiration que les gens du coin accrochèrent l’objet à l’entrée de l’église afin que tous, présents et à venir, apprennent à quel degré de perfection se trouvait le jeune Benoît, à peine avait-il reçu la grâce de conversion.
Pendant bien des années, l’objet demeura là, sous les yeux de tous, suspendu à l’entrée de l’église.
La source jaillie du rocher
Parmi les monastères qu’il avait construits, il y en avait trois situés en hauteur sur des rochers de la montagne et c’était une opération très laborieuse pour les frères que de descendre toujours au lac pour se mettre en devoir de puiser de l’eau, d’autant plus que le flanc abrupt de la montagne constituait un grave danger pour ceux qui les descendaient, non sans crainte. Alors un groupe de frères choisi dans ces trois monastères vint trouver le serviteur de Dieu Benoît et ils lui disent : “C'est laborieux pour nous de descendre chaque jour chercher de l’eau jusqu’au lac, c’est pourquoi il est nécessaire de changer les monastères de place.”
Benoît les reçut avec tendresse et les renvoya dûment consolés. La même nuit, en compagnie d’un brave petit enfant appelé Placide, il gravit le sommet de cette montagne ; il y pria assez longuement et lorsqu’il eut terminé,
il disposa trois pierres à cet endroit pour servir de signe, puis il revint à son monastère à l'insu de tous ceux qui demeuraient là.
Un autre jour, poussé par la même nécessité, les frères étaient revenus vers lui, il leur dit : “Allez et creusez un peu sur ce rocher où vous trouverez trois pierres superposées : Dieu tout-puissant a le pouvoir de produire de l’eau même au sommet de cette montagne : qu’Il daigne ainsi vous épargner la fatigue d’un tel parcours” Ils se rendirent sur le sommet de la montagne dont Benoît leur avait parlé et le trouvèrent suintant déjà d’eau. Comme ils y faisaient une excavation, elle se remplit aussitôt, et elle sortit en quantité suffisante pour couler en abondance jusqu‘à nos jours et pour descendre du sommet de cette montagne jusqu’en bas.
Saint Benoît aide un homme endetté
Un jour, un homme loyal, pressé par la nécessité de rembourser une dette, est convaincu qu'il ne réussira à trouver un remède à sa situation que seulement s’il fait appel à Saint Benoît pour lui exposer la nécessité qui l’afflige. Il va, donc, au monastère, pour y rencontrer l’Homme de Dieu et lui exposer les importuns remboursements dont il souffre de la part de son créancier, pour douze soldes qu’il doit. Le vénérable Père lui a répondu qu’il n’a pas les douze soldes, mais le console dans sa pauvreté avec ces mots : “Va et reviens ici dans deux jours, parce qu’aujourd'hui je manque de ce que je veux te donner”. Pendant ces deux jours l’homme est très préoccupé par la proposition, il a l’habitude de manger!. Quand le troisième jour arrive l’homme est angoissé par sa dette, mais inopinément 13 soldes se sont retrouvées posées sur le coffre de blé du monastère. L'Homme de Dieu remet les 13 soldes au nécessiteux, lui disant qu’il payait les douze soldes et qu’il en restait une pour les autres dépenses restantes.
Guérison d’un empoisonnement
Un homme sent une envie mortelle pour son ennemi, et il en arrive à une telle haine qu’il place un poison dans sa boisson sans qu'il s’en aperçoive. Le poison n'est pas été assez puissant pour lui enlever la vie, mais il change la couleur de sa peau, de telle manière qu’apparaissent des taches semblables à celles de la lèpre. Mené immédiatement à l’Homme de Dieu il récupère la santé dans l’heure même. Au simple contact de Saint Benoît les taches disparaissent totalement.
Saint Benoît expulse un esprit malin
Un jour, un démon s'approche d'un moine âgé qui tire de l'eau, le possédant et le renversant par terre en le tourmentant furieusement. Au retour de la prière Saint Benoît s'aperçoit que le vieux moine a été torturé avec beaucoup de cruauté. Lui appliquant une seule gifle, il sort immédiatement de lui l’esprit malin qui n'a jamais osé retourner sur lui.
Saint Benoît rend à la vie un petit garçon mort
Certains jours Saint Benoît sort avec ses frères pour travailler dans les champs, quand arrive au monastère un paysan portant dans ses bras le corps de son fils mort, pleurant amèrement et en demandant le vénérable Benoît.
Ils lui répondent qu'il est dans les champs avec les moines. Laissant près de la porte du monastère le corps du fils décédé, tourmenté par la douleur, il part en courant à la recherche du vénérable Père. Mais à ce moment précis, l’Homme de Dieu s’en retourne déjà avec les frères. Aussitôt qu’il le voit, le malheureux commence à crier : “Rendez-moi mon fils, rendez-moi mon fils!” En entendant de tels mots, surpris l'Homme de Dieu lui demande : “Par hasard aurais-je volé ton fils ?” Lequel répond : “Il est mort, ressuscitez-le”. En entendant cela, l’Homme de Dieu fortement attristé lui dit : “des choses comme celles-là ne tiennent pas à nous, elles sont propres aux Saints Apôtres. Vous voulez nous imposer des charges que nous ne sommes pas capables de supporter ?” Mais le malheureux, écrasé par la douleur, persiste dans sa demande, jurant qu’il n'irait pas bien tant qu’il ne rétablirait pas son fils. Alors l'employé de Dieu demande : “Où est-il ?” Le père répond : “Près de la porte du monastère”. L’Homme de Dieu arrivant avec les frères, se met à genoux dans la terre et s’incline sur le petit corps du garçon; se relevant il lève les mains au ciel en disant : “Seigneur, ce ne sont pas mes péchés, mais la foi de cet homme qui demande que son fils se rétablisse . Fais que retourne dans son petit corps l'âme que tu as voulu lui reprendre”. Mais il a à peine fini de prononcer de tels mots que revient l’âme dans le corps du petit garçon, avec un tremblement tel que tous les présents ont pu voir de leurs propres yeux qu’il s'était bien agité avec une secousse merveilleuse. Benoît, alors, a pris la main du garçon et le rend bien vivant au père.
Étonnant pouvoir de cicatrisation de la Médaille de Saint Benoît
En l’an 1665, un homme a sur le bras une grande plaie infectée qui ne cède pas aux remèdes. Se produit alors le souvenir de placer la médaille de Saint Benoît sur le bras du malade, conjointement avec l’habituel traitement médical. Le jour suivant, on constate que la plaie a bon aspect, et en quelques jours qu’elle cicatrise entièrement.
La Médaille de Saint Benoît rend la santé à un malade
A la même époque, arrive un autre malade dans un état aussi désespéré, que la médecine est impuissante à soulager.
Dans cette affliction, il manifeste le désir de boire un peu d’eau dans laquelle a été plongée la médaille, et brièvement il récupère une parfaite santé.
Un incendie effrayant arrêté
En 1665, un village de la Lorraine est dévasté par de fréquents incendies; chaque jour quelque nouvelle maison est détruite par les flammes, et personne ne peut déterminer la cause des accidents. Déjà douze maisons ont été successivement brûlées, quand, désespérés, les habitants du lieu demandent aide à une abbaye proche. Les moines leur donnent quelques médailles de Saint Benoît, leur conseillant de les suspendre sur les murs des maisons qui ont été épargnées jusque là. Les habitants du village suivent le Conseil, et depuis il n'y a plus eu d’incendies.
Guérison de fièvre presque instantanément
Dans le milieu de 1843, une jeune femme, attaquée par la fièvre typhoïde, depuis déjà dix jours, est obligée à rester
assise dans un fauteuil, la position horizontale du lit étant insupportable pour elle.
Vers neuf heures de la nuit, un ami de la famille, allant la visiter, lui parle des médailles de Saint Benoît, et en laisse une. Cinq minutes ne sont pas passées, que déjà la patiente s'allonge dans le lit. Le jour suivant, après une nuit de profond sommeil, elle se sent totalement libérée de la terrible fièvre qui jusqu'alors a résisté à toutes les ressources médicales.
La Médaille de Saint Benoît fait disparaître l’alcoolisme dans un foyer
En 1859, une malheureuse femme raconte ses problèmes à une personne qui connaît les vertus de la médaille
de Saint Benoît. Le mari de cette femme, travailleur d’ailleurs honnête, a néanmoins la très mauvaise habitude de boire. Tout ce qu'ils gagnent tous les deux a du mal à arriver à la fin de la semaine, et il régne, dans ce foyer, une extrême misère. La personne dont nous parlons donne à la femme une médaille de Saint Benoît et il lui conseille de toucher avec elle la bouteille de vin qu'elle met sur la table à côté du mari, et qu'elle boive de l'eau pure. Le mari, quand il commence à boire, s'exclame : “Quel vin horrible ! Je préfère boire de l’eau ! Mais laisse là, peut-être que plus tard je la boirai”. En fait, se levant de la table, il demande de l’argent, et se rend à la taverne voisine, où il a l’habitude de retourner plus tard, toujours ivre. Mais quinze minutes plus tard il rentre dans la maison et dit à sa femme : “il semble qu'il y a une conjuration contre moi; le vin de la taverne est encore pire que le nôtre”. L’homme passe une nuit calme.
Le jour suivant, et à partir de là les autres jours, l’eau est restée sa boisson habituelle. La femme, qui est bonne Chrétienne, a rapidement compris qu'ils doivent commencer à accomplir leurs devoirs religieux.
La maisonnette est préservée grâce à la Médaille de Saint Benoît
Une personne miséricordieuse offre la Médaille de Saint Benoît, en gage de protection à une pauvre femme qui vient de perdre son mari et depuis lors, par nécessité, vit seulement, dans une maisonnette isolée, à quelque distance de Rennes. La pauvre veuve a très peur de vivre seule dans cette maison. En 1862, un hors-la-loi libéré après avoir accompli son jugement, marche en parcourant la région; et il a l’idée de mettre le feu dans la maisonnette, avec l’objectif d’attirer sur elle les paysans voisins; il trouve ainsi, une bonne occasion pour voler les maisons qui resteront sans surveillance La veuve, qui se trouve à ce moment là dans la maison d’un voisin, sent soudain une inquiétude extraordinaire, et dit qu’elle a besoin de retourner immédiatement à sa maison. Elle arrive rapidement, et voit sortir de sa petite étable un nuage de fumée. Elle aperçoit, en même temps, un homme qui s'enfuit par les champs. Sans raison de ce qu’elle fait, elle sort en courant derrière l'homme, et reconnaît en lui un vagabond qui peu avant lui a demandé à boire.
En le poursuivant elle pousse des cris qui appellent l’attention des voisins. Ceux-ci sortent avec leurs employés et, à leur tour, reconnaissent en l’homme qui fuit un malfaiteur qui peu de temps avant les a attaqués la nuit. Il n’a pas été difficile d’arrêter le voyou et de le livrer à la justice. Condamné pour quatorze années de prison avec des travaux forcés, il reconnaît devant les autorités les efforts qu’il a faits pour incendier la maisonnette, et déclare que, n'ayant pas pu y parvenir, il a lancé un fagot enflammé dans l’étable et ensuite a fui. Cette tentative d’incendie n'a pas produit de résultat, ni dans l’étable, ni dans le reste de la maison.
HISTOIRES MIRACULEUSES DE SAINT BENOÎT
I - Le crible à grain brisé
II - La Tentation
III - Le Vase de verre brisé par un signe de Croix
IV - De la conversion d'un moine instable
V - La source jaillie du rocher
VI - L'outil perdu et retrouvé
VII - Son disciple Maur marche sur les eaux
VIII - Les embûches de Florentius
IX - La pierre soulevée à la prière du Saint
X - La cuisine en feu
XI - Un moine enfant tombe d'un mur et se relève aussitôt, indemne
XII - Des moines qui avaient mangé hors du monastère
XIII - Un pieux laïc se laisse aller à manger en route
XIV - La supercherie de Totila démasquée
XV - Totila (suite) : Prophéties faites à Totila ainsi qu'à l'évêque de Canuse
XVI - Benoît et le clerc tourmenté par le démon
XVII - Benoît prédit la ruine de son monastère
XVIII - Le recel de la fiasque de vin
XIX - Le cadeau dissimulé
XX- Benoît lit des pensées d'orgueil dans le cœur d'un religieux
XXI - Les sacs de farine trouvés devant le monastère
XXII - Consignes données en songe pour la construction du monastère de Terracine
XXIII - Les deux religieuses excommuniées
XXIV - Le jeune moine rejeté hors de terre
XXV - Le moine qui voulait toujours sortir du monastère
XXVI - Le serviteur guéri de la lèpre
XXVII - Miracle des pièces d'or en faveur d'un débiteur et guérison d'un homme empoisonné
XXVIII - La bouteille d'huile jetée sur les rochers
XXIX - Le tonneau se remplit d'huile
XXX - Le démon chassé par un soufflet
XXXI - Le paysan libéré du Goth Zalla
XXXII - L'enfant ressuscité
XXXIII - Le ciel vient au secours de Sainte Scholastique pour empêcher Benoît d'interrompre un entretien
XXXIV - La Montée au ciel de Sainte Scholastique
XXXV - Vision du monde dans un seul rayon de lumière
XXXVI - La Règle des Moines
XXXVII - Son départ de ce monde et les signes qui l'accompagnent
XXXVIII - Une pauvre femme guérie dans la grotte de Saint Benoît
(pour en savoir plus : http://www.st-benoit-du-lac.com/)