LE PONT DE SERPA
sur le RIO GUADIANA
Apeadeiro do Guadiana Est
Alentejo au sud du Portugal
O PONTE DE SERPA
sobre o RIO GUADIANA
Apeadeiro do Guadiana Leste
Alentejo, PortugalBaixo
Ici il passait des voitures et des Nohab … Aqui passava automóveis e Nohab …
Août 1965 … Il y a 53 ans je traversais le Rio Guadiana sur le pont de fer de Serpa (Km.178,414 SUD-ESTE),
en voiture (Renault Dauphine Export grise) avec mon ami Jean-Pierre G.
Qui aurait pensé qu'en 2018 je vivrais en Alentejo, proche de Serpa, que mon épouse serait native de la région (Vila Nova), que notre maison aurait la vue sur la route par laquelle je suis arrivé au Portugal en venant de Séville et qu'en 2010 je réaliserais une maquette de ce pont de Serpa aujourd'hui abandonné par les CP et en état de ferraille.
Agosto de 1965… Há 53 anos eu atravessava o Rio Guadiana sobre a ponte de ferro de Serpa (Km.178,414 SUESTE), em automóvel (Renault Dauphine Export) com o meu amigo Jean-Pierre G. Quem teria pensado que em 2018 eu viveria no Alentejo, perto de Serpa, que a minha esposa seria nativa da região (Vila Nova), que a nossa casa teria a vista sobre a estrada pela qual cheguei à Portugal vindo de Sevilha e que em 2010 eu realizaria uma maqueta desta ponte de Serpa hoje abandonada para o CP e em estado de ferragem.
LES LIEUX
Cette photo "aérienne" a été prise du nouveau pont routier ouvert à la circulation en 1977, elle montre bien le site.
À gauche on distingue la route qui arrive en face de la halte, bâtiment
comportant 2 logements de 2 pièces et un petit bureau pour le gardien de service au passage.
OS LUGARES
Esta fotografia “aérea” foi tomada da nova ponte rodoviária aberta à circulação em 1977, mostra bem o sítio.
A esquerda distingue-se a estrada que chega o posto da guarda, construção comportando 2 alojamentos de 2 peças e um pequeno escritório para a vigia de serviço ao passagem.
"Crapaud" en bois et son "tire-fond" récupérés sur la
voie Beja / Moura
“Sapo” em madeiras e seu “tira-fundo”
recuperados sobre a via Beja/Moura
LA VOIE LARGE PORTUGAISE
Au Portugal et en Espagne l’écartement des voies est "large", soit
5' 5 2/3". La norme officielle au Portugal était de 1,668 m, en Espagne elle était de 1,674 m. La compatibilité entre les deux réseaux est assurée par du matériel roulant adaptable.
Vers 1880 l'écartement à été progressivement unifié à 1,668 m.
Avec l'entrée en Union Européenne le Portugal et l’Espagne ont été contraints à revoir l’écartement des réseaux ferrés.
En Espagne les lignes à grande vitesse AVE, la ligne Madrid - Séville (1991) et la ligne Madrid - Barcelone (2008), sont à voie normale.
Pour faciliter la conversion de la voie large (1,668 m) à la voie normale (1,435 m), des tronçons à double écartement ont été construits.
Aucune date n'est fixée pour un réseau en voie normale Européenne bien que des projets aient été envisagés comme la liaison Lisbonne / Madrid en TGV.
Peut être qu'un jour on pourra faire le voyage Paris/Lisbonne en TGV sans escale ?
En attendant des travaux sont en cours pour construire la future ligne TGV Lisbonne/Madrid à Evora proche de la frontière portugaise. Ils ont pour conséquence de couper tout le sud du Portugal au trafic ferroviaire. Aujourd'hui le transport a été remplacé par des liaisons routières.
Au Portugal et en Espagne l’écartement des voies est "large", soit
5' 5 2/3". La norme officielle au Portugal était de 1,668 m, en Espagne elle était de 1,674 m. La compatibilité entre les deux réseaux est assurée par du matériel roulant adaptable.
Vers 1880 l'écartement à été progressivement unifié à 1,668 m.
Avec l'entrée en Union Européenne le Portugal et l’Espagne ont été contraints à revoir l’écartement des réseaux ferrés.
En Espagne les lignes à grande vitesse AVE, la ligne Madrid - Séville (1991) et la ligne Madrid - Barcelone (2008), sont à voie normale.
Pour faciliter la conversion de la voie large (1,668 m) à la voie normale (1,435 m), des tronçons à double écartement ont été construits.
Aucune date n'est fixée pour un réseau en voie normale Européenne bien que des projets aient été envisagés comme la liaison Lisbonne / Madrid en TGV.
Peut être qu'un jour on pourra faire le voyage Paris/Lisbonne en TGV sans escale ?
En attendant des travaux sont en cours pour construire la future ligne TGV Lisbonne/Madrid à Evora proche de la frontière portugaise. Ils ont pour conséquence de couper tout le sud du Portugal au trafic ferroviaire. Aujourd'hui le transport a été remplacé par des liaisons routières.
A VIA LARGA PORTUGUESA
Ao Portugal e na Espanha a espaçamento das vias é “larga”,
ou seja 5 ' 5 2/3”. A norma oficial ao Portugal era de 1,668 m, na Espanha era de 1,674 m. A compatibilidade entre as duas redes é assegurada por material rolante adaptável.
Por volta de 1880 a espaçamento passa progressivamente unificada à 1,668 m.
Com a entrada em União Europeia o Portugal e a Espanha foram forçados de reexaminar a espaçamento das vias ferroviárias.
Na Espanha as linhas à grande velocidade AVE, a linha Madrid - Sevilla (1991) e a linha Madrid - Barcelona (2008), são à via normal.
Para facilitar a conversão da via larga (1,668 m) à via normal (1,435 m), troços à dupla espaçamento foram construídos.
Nenhuma data é fixada para uma rede em via normal Europeia embora projectos sejam encarados como a ligação Lisboa/Madrid em TGV.
Pode ser que um dia poderá-se fazer a viagem Paris/Lisboa em TGV sem escala ?
Esperando trabalhos são correntes para construir a futura linha TGV Lisboa/Madrid à Evora próximo da fronteira portuguesa.
Têm para consequência cortar todo o Sul de Portugal ao tráfego ferroviário.
Hoje o transporte foi substituído por ligações rodoviárias.
Ao Portugal e na Espanha a espaçamento das vias é “larga”,
ou seja 5 ' 5 2/3”. A norma oficial ao Portugal era de 1,668 m, na Espanha era de 1,674 m. A compatibilidade entre as duas redes é assegurada por material rolante adaptável.
Por volta de 1880 a espaçamento passa progressivamente unificada à 1,668 m.
Com a entrada em União Europeia o Portugal e a Espanha foram forçados de reexaminar a espaçamento das vias ferroviárias.
Na Espanha as linhas à grande velocidade AVE, a linha Madrid - Sevilla (1991) e a linha Madrid - Barcelona (2008), são à via normal.
Para facilitar a conversão da via larga (1,668 m) à via normal (1,435 m), troços à dupla espaçamento foram construídos.
Nenhuma data é fixada para uma rede em via normal Europeia embora projectos sejam encarados como a ligação Lisboa/Madrid em TGV.
Pode ser que um dia poderá-se fazer a viagem Paris/Lisboa em TGV sem escala ?
Esperando trabalhos são correntes para construir a futura linha TGV Lisboa/Madrid à Evora próximo da fronteira portuguesa.
Têm para consequência cortar todo o Sul de Portugal ao tráfego ferroviário.
Hoje o transporte foi substituído por ligações rodoviárias.
Le tronçon de la ligne du sud entre Barreiro (Lisbonne) et Bombel (proche de Vendas Novas) de la "Companhia dos Caminhos-de-Ferro do Sul do Tejo" a été inauguré le 31 mars 1858.
En 1861 les trains arrivent à Vendas Novas et un nouveau tronçon entre Pinhal Novo et Setubal est ouvert. La largeur de la voie est de 1,44 m.
La liaison vers Lisbonne est assurée par des machines à vapeur qui effectuent la traversée du "Tejo".
Le 15 février les trains arrivent à Beja. La même année la largeur de la voie est modifiée et passe à 1,668 m.
Ce n'est que le 14 avril 1878 que la liaison entre Beja et Serpa est conclue.
Pour ma part j'ai relevé sur le Pont de Serpa les écartements
suivants : entraxe profils 1,715 m - entre profils 1,660 m
——————————————————————————————
Si vous souhaitez en voir plus sur cette petite ligne abandonnée
voir mon autre site consacré à
• GARES, SITES FERROVIAIRES qui existent encore en
ALENTEJO, Sud Portugal - Petit inventaire photographique.
En 1861 les trains arrivent à Vendas Novas et un nouveau tronçon entre Pinhal Novo et Setubal est ouvert. La largeur de la voie est de 1,44 m.
La liaison vers Lisbonne est assurée par des machines à vapeur qui effectuent la traversée du "Tejo".
Le 15 février les trains arrivent à Beja. La même année la largeur de la voie est modifiée et passe à 1,668 m.
Ce n'est que le 14 avril 1878 que la liaison entre Beja et Serpa est conclue.
Pour ma part j'ai relevé sur le Pont de Serpa les écartements
suivants : entraxe profils 1,715 m - entre profils 1,660 m
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Si vous souhaitez en voir plus sur cette petite ligne abandonnée
voir mon autre site consacré à
• GARES, SITES FERROVIAIRES qui existent encore en
ALENTEJO, Sud Portugal - Petit inventaire photographique.
O troço da linha do Sul entre Barreiro (Lisboa) e Bombel (perto de Vendas Novas) da "Companhia dos Caminhos-de-Ferro do Sul do Tejo" foi inaugurado o 31 de março de 1858.
Em 1861 os comboios chegam à Vendas Novas e um novo troço entre Pinhal Novo e Setúbal está aberto. A largura da via é de 1,44 m. A ligação para Lisboa é assegurada por máquinas à vapor que efectuam a travessa “do Tejo”.
O 15 de fevereiro os comboios chegam à Beja. O mesmo ano a largura da via é alterada e passada à 1,668 m.
É apenas o 14 de abril de 1878 que a ligação entre Beja e Serpa é concluída.
Para a minha parte relevei ao Ponte de Serpa as espaçamentos seguintes : entre-eixo perfis 1,715 m - entre perfis 1,660 m
————————————————————————————
Se desejar ver mais sobre esta pequena ramal abandonada
ver meu outro sítio consagrado à
• ESTAÇÕES, SÍTIOS FERROVIÁRIOS quem existem ainda no ALENTEJO - Pequeno inventário fotográfico.
Em 1861 os comboios chegam à Vendas Novas e um novo troço entre Pinhal Novo e Setúbal está aberto. A largura da via é de 1,44 m. A ligação para Lisboa é assegurada por máquinas à vapor que efectuam a travessa “do Tejo”.
O 15 de fevereiro os comboios chegam à Beja. O mesmo ano a largura da via é alterada e passada à 1,668 m.
É apenas o 14 de abril de 1878 que a ligação entre Beja e Serpa é concluída.
Para a minha parte relevei ao Ponte de Serpa as espaçamentos seguintes : entre-eixo perfis 1,715 m - entre perfis 1,660 m
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Se desejar ver mais sobre esta pequena ramal abandonada
ver meu outro sítio consagrado à
• ESTAÇÕES, SÍTIOS FERROVIÁRIOS quem existem ainda no ALENTEJO - Pequeno inventário fotográfico.
SOUVENIRS
Traduction de propos échangés sur le blog "PRAÇA DA REPÚBLICA" de João Espinho à Beja au sujet du Pont ferroviaire de Serpa, en réaction à la publication de ma photographie de 1965.
A travers ces propos on comprendra mieux le fonctionnement de la circulation sur le pont.
Traduction de propos échangés sur le blog "PRAÇA DA REPÚBLICA" de João Espinho à Beja au sujet du Pont ferroviaire de Serpa, en réaction à la publication de ma photographie de 1965.
A travers ces propos on comprendra mieux le fonctionnement de la circulation sur le pont.
LEMBRANÇAS
Conversa do blog “PRAÇA DA REPÚBLICA” João Espinho à Beja sobre a antiga Ponte Ferroviário de Serpa, em reacção à publicação da minha fotografia de 1965.
Através estes propósitos compreenderá-se melhor o funcionamento da circulação sobre a ponte.
Texto original em português AQUI
Conversa do blog “PRAÇA DA REPÚBLICA” João Espinho à Beja sobre a antiga Ponte Ferroviário de Serpa, em reacção à publicação da minha fotografia de 1965.
Através estes propósitos compreenderá-se melhor o funcionamento da circulação sobre a ponte.
Texto original em português AQUI
11 juin 2008 Manuel écrivait :
Magnifique !
Je me suis promené sur ce pont pendant la phase des sondages du Rio Guadiana vers 1970 et durant les années de la construction du nouveau pont de béton autour de 1974.
Le chantier a été achevé, c'est indiqué sur les acrotères "pont ouvert au public en 1977".
J'ai quelque part une carte postale de la Zagope (entreprise de BTP qui a construit le pont) avec le pont déjà terminé. Il est probable que l'ouvrage a subi la phase de turbulence de 1974 et qu'il ait été retardé et achevé plus tard dans la décennie.
Mais j'ai souvenir qu'en 1970 il y avait déjà des travaux.
12 juin 2008 Charlie répondait :
Tous ceux ont déjà quelques années de vie passée et qui étaient par ici vers 1960 se rappellent comment Serpa, presque faubourg ancien et noble de la banlieue de Beja, aujourd'hui à un quart d'heure de voiture, était à cette époque à un quart de jour de distance, avec le bonheur de prendre le plus grand passage alterné du Portugal, parfois fermé à l'aller ou au retour.
En venant de Beja il fallait descendre la route en pente à 10% depuis la ligne droite de Baleizão, faire les courbes et contre-courbes puis s'arrêter : impossible de passer car le pont était réservé au train.
Alors on sortait de voiture, fumait une ou deux cigarettes (à cette époque je fumais), allait se promener jusqu'à la maison de garde du passage du pont - il y en avait une de chaque coté - on donnait le bonjour en demandant si l'attente était encore longue. "Il vient de passer maintenant à Baleizão" (à 11 km du pont), répondait-il.
On savait par cette réponse qu'il y avait, avec un peu de chance, vingt minutes d'attente. Non pas un train, c'était presque toujours une automotrice mais elle prenait facilement du retard. Depuis le pont (63 m d'altitude) jusqu'à l'arrivée à Brinches (à 4,5 km du pont), gare desservant Serpa à 125 m d'altitude, la voie montait toujours.
Magnifique !
Je me suis promené sur ce pont pendant la phase des sondages du Rio Guadiana vers 1970 et durant les années de la construction du nouveau pont de béton autour de 1974.
Le chantier a été achevé, c'est indiqué sur les acrotères "pont ouvert au public en 1977".
J'ai quelque part une carte postale de la Zagope (entreprise de BTP qui a construit le pont) avec le pont déjà terminé. Il est probable que l'ouvrage a subi la phase de turbulence de 1974 et qu'il ait été retardé et achevé plus tard dans la décennie.
Mais j'ai souvenir qu'en 1970 il y avait déjà des travaux.
12 juin 2008 Charlie répondait :
Tous ceux ont déjà quelques années de vie passée et qui étaient par ici vers 1960 se rappellent comment Serpa, presque faubourg ancien et noble de la banlieue de Beja, aujourd'hui à un quart d'heure de voiture, était à cette époque à un quart de jour de distance, avec le bonheur de prendre le plus grand passage alterné du Portugal, parfois fermé à l'aller ou au retour.
En venant de Beja il fallait descendre la route en pente à 10% depuis la ligne droite de Baleizão, faire les courbes et contre-courbes puis s'arrêter : impossible de passer car le pont était réservé au train.
Alors on sortait de voiture, fumait une ou deux cigarettes (à cette époque je fumais), allait se promener jusqu'à la maison de garde du passage du pont - il y en avait une de chaque coté - on donnait le bonjour en demandant si l'attente était encore longue. "Il vient de passer maintenant à Baleizão" (à 11 km du pont), répondait-il.
On savait par cette réponse qu'il y avait, avec un peu de chance, vingt minutes d'attente. Non pas un train, c'était presque toujours une automotrice mais elle prenait facilement du retard. Depuis le pont (63 m d'altitude) jusqu'à l'arrivée à Brinches (à 4,5 km du pont), gare desservant Serpa à 125 m d'altitude, la voie montait toujours.
Les normes de sécurité imposaient que lorsque le convoi arrivait à Brinches, le chef de gare ou garde du passage, je ne sais plus, téléphonait aux postes de garde du Pont pour autoriser l'ouverture du passage aux automobiles.
Pour justifier ces mesures de sécurité, les CP faisaient valoir à travers les fonctionnaires du Pont que c'était pour éviter qu'un wagon qui se serait détaché du train ne vienne choquer quelque malheureux automobiliste passant plus bas sur la voie du pont.
Mais il fallait attendre longtemps après que le train soit passé, et que les gardes du Pont aient reçu l'appel téléphonique attendu, pour que les véhicules de tous genres puissent le traverser (*). Impensable !
Ce n'était pas une poire sucrée. Non, non !
Comme la photo nous le montre et ceux qui sont passés là des centaines de fois peuvent en témoigner, le pont avait seulement l'espace pour une bande de roulement.
En premier passaient ceux d'un côté et ensuite ceux de l'autre.
Les traverses du pont jouaient doucement des castagnettes avec les semelles de nos chaussures.
Il y avait des transports légers, d'autres plus lourds, les incontournables engins motorisés et encore les charrettes à traction animale !
Le pays était encore celui des profondeurs que
Cavaco Silva (Président de la République du Portugal en 2010) a évoqué mais déjà avec la saveur du passé.
En arrivant au pont on pouvait voir deux gardes avec les signaux ronds, d'un côté vert, de l'autre rouge fixés en haut d'un manche en bois. Nous attendions le vert qui donnait le passage, déjà pleins d'ardeur pour passer le pont et arriver de l'autre coté.
Nous disons maintenant que c'était le bon temps quand nous nous rappelons de lui.
Aujourd'hui avec les routes rapides nous sommes plus proches, et le pays semble tout petit.
Pour justifier ces mesures de sécurité, les CP faisaient valoir à travers les fonctionnaires du Pont que c'était pour éviter qu'un wagon qui se serait détaché du train ne vienne choquer quelque malheureux automobiliste passant plus bas sur la voie du pont.
Mais il fallait attendre longtemps après que le train soit passé, et que les gardes du Pont aient reçu l'appel téléphonique attendu, pour que les véhicules de tous genres puissent le traverser (*). Impensable !
Ce n'était pas une poire sucrée. Non, non !
Comme la photo nous le montre et ceux qui sont passés là des centaines de fois peuvent en témoigner, le pont avait seulement l'espace pour une bande de roulement.
En premier passaient ceux d'un côté et ensuite ceux de l'autre.
Les traverses du pont jouaient doucement des castagnettes avec les semelles de nos chaussures.
Il y avait des transports légers, d'autres plus lourds, les incontournables engins motorisés et encore les charrettes à traction animale !
Le pays était encore celui des profondeurs que
Cavaco Silva (Président de la République du Portugal en 2010) a évoqué mais déjà avec la saveur du passé.
En arrivant au pont on pouvait voir deux gardes avec les signaux ronds, d'un côté vert, de l'autre rouge fixés en haut d'un manche en bois. Nous attendions le vert qui donnait le passage, déjà pleins d'ardeur pour passer le pont et arriver de l'autre coté.
Nous disons maintenant que c'était le bon temps quand nous nous rappelons de lui.
Aujourd'hui avec les routes rapides nous sommes plus proches, et le pays semble tout petit.
Note : On peut même penser que les nombreux troupeaux de moutons et chèvres dans la région traversaient le Rio Guadiana par ce Pont, seul et unique moyen de passer d'un coté à l'autre du fleuve à plusieurs kilomètres à la ronde.
A la fin du service ferroviaire en 1990 les animaux venant de MOURA, fin de la ligne, étaient convoyés en wagons animaliers vers Beja ou Lisbonne …
————————————————
La grande spécialité de la région :
LE FROMAGE DE SERPA
au lait de brebis. Absolument sublime !
On fabrique également d'excellents fromages de chèvre, très secs.
Une race de chèvres dites "de Serpa"
est en cours de re-création.
A la fin du service ferroviaire en 1990 les animaux venant de MOURA, fin de la ligne, étaient convoyés en wagons animaliers vers Beja ou Lisbonne …
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La grande spécialité de la région :
LE FROMAGE DE SERPA
au lait de brebis. Absolument sublime !
On fabrique également d'excellents fromages de chèvre, très secs.
Une race de chèvres dites "de Serpa"
est en cours de re-création.
Nota: Pode-se mesmo pensar que as numerosas manadas de carneiros e cabras na região atravessavam o Rio Guadiana por esta Ponte, única média de passar de um lado ao outro do rio à vários quilómetros à volta.
No fim do serviço da via ferroviária em 1990 os animais que vêm de MOURA, fim da linha, eram escoltados em vagões para Beja ou Lisboa…
—————————————————
A grande especialidade da região :
O QUEIJO DE SERPA, de ovelhas. Absolutamente sublima !
Fabrica-se igualmente excelentes queijos
de cabra, muito secos.
Uma raça de cabras ditas “de Serpa” está em cursos de recreação.
No fim do serviço da via ferroviária em 1990 os animais que vêm de MOURA, fim da linha, eram escoltados em vagões para Beja ou Lisboa…
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A grande especialidade da região :
O QUEIJO DE SERPA, de ovelhas. Absolutamente sublima !
Fabrica-se igualmente excelentes queijos
de cabra, muito secos.
Uma raça de cabras ditas “de Serpa” está em cursos de recreação.
Photos & dessins, non libres de droits, issus de ma collection. / Desenhos & Fotografias não livres de direitos.
© 10/2018 MSA - Michel Subrenat-Auger.